Na bagunça que estão os meus dias,
Não encontro meu próprio eu,
Quem olha nos meus olhos,
Enxerga através deles meu coração triste,
Minha razão sem ação,
Veste a dor necessária.
Quem sabe encontre a cura.
O silêncio e o afastamento de tudo,
É um remédio.
Mas o tempo é um sábio médico,
Que sopra todo dia minhas feridas,
Que por hora ainda estão abertas.
Enquanto aguardo elas cicatrizarem,
Observo a Vida,
E percebo que ela pede mais,
Vejo que tudo necessita de uma transformação.
De uma nova força,
Um novo impulso,
Busco por um novo recomeçar!
Em silêncio.
Gê.