Visitei mundos estranhos,
Na verdade,
Eu era o estranho,
Que visitava mundos,
Mundos existentes,
Residentes em mim...
Durante a visita à um deles,
Percebi quanto tempo tenho desperdiçado,
Excluindo atos,
Negando fatos.
Preciso descalçar esse sapato...
Caminhar descalço,
Pra não mais soar falso.
Pisar no chão,
Deixar o sentir do coração,
Compor uma canção,
Feita de pura emoção.
Não ser mais um na coleção,
Seja primavera ou verão.
Não mais cair em contradição,
Me encontrar na contra-mão,
Deixar ser levado pela tua mão...
Sem dar voz à razão,
Me deixar envolver,
Sem usar freio-de-mão.
Gê!
sem freio..sem nexo..sem lenço..sem documento
ResponderExcluirsem contradição..só não pode sem coração
sem asas nos pés e flores nas mãos.
Vc sabe que tem um pedacinho cativo no meu coração..é coisa num sei de que..mas é amizade de rapadura..que é doce mas é dura..difícil de derreter...
Obrigada meu quiriiiiiiiduuuuuu por suas palavras que ultimamente teem me emocionado demais...
Adoro vc e adoro comemorar o primeiro ano do Cítrico com vc fazendo parte dessa festa.
beijos cintilantes e açucarados \o/
Como há mundos em cada um de nós, mundos vazios, mundos cheios de sentidos, mundos até imagináveis, mais estes existem para nos fazer seres incompletos, pois estamos em busca sempre de novos e belos mundos para a nossa completude! Lindas palavras Gê! Um abraço!
ResponderExcluirÉ bem verdade que temos mundos escondidos dentro de nós. Portas que não ousamos abrir nem para nós mesmos, no silêncio do quarto nem na solidão da madrugada escura. E você, meu amigo, como sempre, brincando com as palavras, reinventando histórias, fazendo-nos, de maneira literária e romântica, pensar no que somos senão um punhado de areia a se perder ao mais suave sopro do vento. Obrigado amigo por seus poemas e por seus comentários no Meio Desligado. Eles me enchem de graça! Abraço!
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